quinta-feira, 22 de março de 2012

Patrícia não quer Adriano



O que a presidente do Flamengo fala, não se escreve. Marco Braz, Zico e Vanderlei descobriram isso da pior forma possível. Mas convenhamos: não é um mal exclusivo de Patrícia Amorim. Todos os dirigentes de todos os clubes brasileiros têm em comum a divergência entre o que falam e como agem.

O problema de Patrícia é que suas ações não são regidas por pensamentos internos. É até razoável acreditar que no fundo, a presidente é uma pessoa de mais bondade do que suas ações dizem. Todas as questões é que ela é comandada mais pela imprensa e pressão dos sócios do que por sua visão. A ex-nadadora é uma líder comandada pelas repercussões ao seu redor. E esse tipo de mandatário muda planejamentos e estrutura ao sabor das emoções da opinião pública. Raramente dá certo.

Sendo assim, Patrícia não quer Adriano. Se dependesse de sua vontade - e o pior é que depende só disso - o ex-Imperador não voltaria para manchar sua passagem pelo clube. Mas em enquetes onlines a maioria absoluta da torcida o quer de volta. As organizadas do clube também. E o que fazer?

O cargo de mandatária exige uma firmeza. Há na história o exemplo de homens e mulheres que tinham essa virtude quando ocuparam um cargo de liderança. Assim como houve líderes - tanto homens quanto mulheres - que não tinham a coragem de assumir o ônus de não tentar agradar a todos. Esse é o maior medo de Patrícia. E sendo assim, ela irá esperar que Adriano sozinho prove que não pode voltar ou, pior, que não deveria ter voltado.


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